Sábado, dez horas da noite. Há que se cogitar a idéia de um boteco na Lima e Silva ou coisa que o valha. Porque sábado à noite é quando as pessoas saem de suas tocas para conhecer outras. Ou, quando se está ficando velho, fica-se em casa, talvez lendo um livro, vendo um filme, preenchendo cruzadinhas... Agora, o estranho é jogar futebol num dia e horário como esse. Seja como for, aconteceu: marcamos, meus amigos e eu, uma peleia braba nessas condições.
O jogo em si foi legal; bom, podia ter sido melhor; na verdade, foi uma bela bosta. E o que esperar? Afinal, todo mundo tava com a cabeça no que poderiam estar fazendo ao invés de participar daquela presepada. Eu até me diverti porque o meu programa de sábado a noite seria aquele dos velinhos mesmo...
Só que, daí, antes de sair de casa pro jogo, uma amiga me convidou pra sair com ela, pra conversar e talvez uma cervejinha. Claro, rejeitei. Meio sem jeito, mas fazer o quê: compromisso com a bola. Durante o jogo, conversando com um adversário, que vinha a ser um amigo também, a gente começou a pensar na possibilidade de dar umas bandas depois. Legal, foi uma boa ideia. Mas o jogo terminou às onze e meia, porque havia começado mais tarde do que o horário combinado inicialmente. Quando cheguei em casa, dei comida pros gatinhos - que ainda não desmamaram, então, tenho que empurrar uma solução de iogurte natural, gema de ovo, leite condensado e leite, goela abaixo - comi alguma coisa e tomei um banho. Feito isso, tive a péssima ideia de olhar pro relógio antes de ligar pro pessoal: uma da matina. E lá se foi o sábado à noite...
Buenas, optei pelo seguinte: som - já rolou: Down, Dave Matthews Band, Foo Fighters e agora Living Colour- , ver e-mails, escrever isso aqui e talvez um filme em seguida. Entretanto, agora são três da matina e isso me desanima, porque sei lá que horas vão ser quando acabar o filme. Acho que vai sobrar a opção "C" que eu ainda não havia mencionado: dormir.