Há algum tempo, os grandes sujeitos tinham seu nome seguido por uma alcunha, tipo "Alexandre, o Grande", "Felipe, o Belo", "Joana, a Louca" e por aí afora... Depois do que aconteceu neste último fim de semana, o polonês Robert Kubica bem que mereceria o codinome de "o Imortal", se se vê o acidente do cara.
Aliás, eu não acompanhei a corrida, diga-se de passagem. Fui visitar meu pai e foi ele quem me contou o acontecido. "Que porrada!" disse meu velho.
Na TV, os comentários eram de que o sujeito havia quebrado as pernas e sofrido uma concussão cerebral, que estava vomitando sangue, que convulsionara e que estava em estado gravíssimo, com praticamente os dois pés na cova (talvez eu esteja exagerando um pouquinho...) O legal é que no final do dia, ele saiu do hospital, sorridente e bem falante, anunciando que no GP de Indianápolis já estará atrás do volante, novamente. Buenas... Eu não sou traumatologista, menos ainda neurologista, mas que ele se curou MUITO rápido... Ah, isso sim!!
Quando um acidente assim acontece, todo mundo volta a comentar sobre "a segurança dos pilotos", com
insights bastante interessantes sobre a tecnologia que envolve o desenvolvimento do
cockpit, capacete, caralho-a-quatro... Os materiais, como fibra de carbono, alumínio e blablablá, viram um lugar comum a qualquer passante. Agora, cá entre nós: repara bem na foto e me diz que o cara não tem muita sorte e que foi isso - e somente isso - o que o deixou sair ileso dessa presepada toda!! Repara ali, na parte da frente do
cockpit, onde outrora estava o nariz, as "asas" aerodinâmicas, as rodas... Aquilo ali é o pé do indivíduo!!