Coisa boa um café após o almoço! Eu gosto, aliás, de qualquer jeito: aquele de boteco, cheio de bactérias que a mamãe não recomenda, e é um fenômeno de vendas! O aroma, o sabor, a cor... E tem aquele temperinho - de caldo de pano sujo... Uma delícia! Este que eu faço em casa, ainda que seja muito do meu agrado, não tem todo o poderio bélico desse botequiano... Uma bomba - atômica - no estômago. Pra arrebatar, só um pastelzinho... Ou um bolovo, quem sabe...
Tradicionalmente, o cafezinho expresso ainda é o mais consumido. Tem aquela coisa toda do grão moído na hora, a prensagem, depois enrola e queima... Errr... Não, confundi! Tem o lance da água quente que tem de ser em temperatura tal, mas não mais (nem menos) que isso. Porque, senão, fode. E fode fodido mesmo. E no sentido fodido da palavra fode. Fica fudido com "U", que é o fodido mais fudido que tem.
Daí, a gente volta a falar do preparo do pretinho. Tem o inigualável café de mãe, que necessariamente não é melhor que o café de boteco, mas tem um valor simbólico, afetivo, que não se pode ignorar. Eu gosto desgostando do café da minha mãe, por exemplo. Porque o café dela (desculpa mãe!), é uma bosta!
Existe aquele café que a gente toma na casa dos amigos. Aquele, que vem logo depois do: "Cara, quanto tempo, ein?!" - aliás, esse café nem sempre é dos melhores, porque, normalmente, acaba trancando a conversa devido a complexidade de seu preparo... Ou então é café velho, que te faz pensar: "Puta merda! Fazia uma cara que eu não via esse(a) cretino(a) e ele(a) me vem com este mijo!"
Independentemente de qualquer nuance cafeínica, um cafezinho é sempre bom... Eu gosto mesmo.