Acho que mais ou menos um ano e meio é passado, desde que saí da Atento. Desde então, encontrei alguns colegas e amigos apenas acidental e esporadicamente. Nunca mais compareci a nenhuma reunião ou churrasco, sempre por um motivo ou por outro: trabalho, cansaço, outro programa para o final de semana...
Mas ando numa fase talvez saudosista, talvez de reconhecimento e resgate do que realmente importa. Uma onda de sei-lá-o-que me invadiu, e de repente percebo que é muito bom rever - e reaver - este pessoal, ou qualquer pessoa que tenha feito algum sentido em determinado momento de minha vida. Me dei conta, assim: "Puxa, é isso que importa! Mesmo!". Pois é, porque minha vida é composta por outras. Meus amigos, meus colegas, meus relacionamentos de forma geral: esse cruzamento de pontos de vista diferentes é o que me compõe como eu sou. Não nego minhas influências, e elas vêm de qualquer lugar, necessariamente não boas ou más, mas necessárias para meu aprendizado e amadurecimento.
Afora tudo isso: fizemos uma reunião na casa da Vanessa neste último fim de semana. Estavam lá: a dona da casa, Bebel, Sandro e um amigo dele, - Miguel, se não me falha a memória - Maurício e sua namorada, Elias, Andréia e Rodrigo (este último foi embora mais cedo). Foi muito divertido! Conversamos e bebemos cervejas a noite toda. Pusemos todos os assuntos em dia e só lamentei o não comparecimento da Kátia, uma das minhas ex-colegas mais estimadas e que ganhou um bebê há pouco tempo. Aliás, poucos conhecem a criança, e a Kátia havia prometido que levaria a criança para conhecermos. Mas tudo bem! Foi bom mesmo assim!
E o melhor de tudo: houve um momento, lá pelas duas da manhã, que a cerveja acabou. Então saímos para comprar mais em algum barzinho. A casa aonde estávamos reunidos é na André da Rocha e por haver diversos bares ali por perto, circulamos até achar algum menos "expensivo".
Acabamos na José do Patrocínio, e lá eu encontrei uma amiga minha, das antigas: Eri. Conversamos um pouco. Eu queria ter continuado ali, mas acabei voltando com o pessoal mesmo. Entretanto, peguei o telefone dela... E vamos ver se consigo por em prática meu plano: retomar um contato mais íntimo com ela, porque ela é mais uma das pessoas que tiveram grande influência no que sou hoje, e porque gosto e sinto saudade dela.
Enfim... Não me ocorre mais nada agora. Acho que já me expus bastante por ora. É interessante ser um pouco intimista de vez em quando, afinal as histórias sobre pessoas sempre nos dizem alguma coisa. Espero que as minhas digam alguma coisa a alguém, algum dia.